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Gestão da Segurança Rodoviária

Descrição do contributo

De acordo com a última publicação da Organização Mundial de Saúde, os acidentes rodoviários representam a 8ª causa de morte no mundo, estimando-se que, em 2030, venham a ocupar o 5º lugar da tabela mundial.

Como entidade formadora, na área dos transportes, bem como utilizadores das vias públicas, como condutores e peões, consideramos a possibilidade de contribuir para esta causa, de extrema importância, na medida em que nos é possível transmitir as nossas preocupações e as que nos chegam por parte dos mais diversos formandos, no que diz respeito à circulação rodoviária.

Vivemos num mundo cada vez mais industrializado e, onde o desenvolvimento económico está dependente da circulação de bens/ pessoas, quer esta circulação se faça por um transporte aéreo, ferroviário, marítimo/ fluvial ou terrestre. No entanto, é no transporte terreste que se verificam números mais elevados de sinistralidade. Assim, consideramos de máxima importância que se dê continuidade aos objetivos dos planos implementados anteriormente, quer na melhoria contínua daquilo que se conseguiu alcançar, quer na revisão dos objetivos que não se conseguiram alcançar e implementação de novos, apontando como pontos fundamentais a formação e a fiscalização.

No que diz respeito à formação, consideramos que deve ser obrigatória a formação para todos os utilizadores da via pública, não só dos condutores de automóveis pesados de mercadorias/ passageiros que já contam com essa obrigação mas, também para os condutores de automóveis ligeiros e motociclos, sugerindo uma formação aquando da renovação dos títulos de condução, com o objetivo de rever regras de trânsito, consciencializar para a complexa tarefa da condução, cujos comportamentos incorretos já estão automatizados e, com a demonstração dos valores atualizados da sinistralidade rodoviária, bem como a formação periódica das entidades fiscalizadoras. Relativamente à fiscalização, considera-se que deve haver um aumento da mesma, nas mais diversas áreas de atuação para que os infratores não se considerem impunes perante atos que podem tirar vidas.