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Assistência e Apoio à Vítima

Descrição do contributo

Antes de mais quero, em meu nome pessoal e em nome da GARE, agradecer o honroso convite para participar na discussão, necessária e fundamental, para a construção de uma nova estratégia de segurança rodoviária, com objetivos tão elevados como a visão zero.

Permita-me que enuncie alguns considerandos prévios, que entendo que devem ser tomados em linha de conta com o objetivo de prevenir que esta esta discussão que agora se tenta iniciar, seja objetiva, aborde todos os ângulos com a profundidade necessária, e que se faça um grande esforço para ouvir muitos dos que, ou nunca são ouvidos, ou são ouvidos mas não são compreendidos.

Em primeiro lugar, após tantos meses de pandemia COVID 19, todos devemos ter uma noção muita clara, de que alguns setores da sociedade portuguesa, nomeadamente as escolas, algumas organizações da sociedade civil, estão privadas do exercício das atividades para que foram criadas. As escolas precisam dos alunos para se completarem e as ONG’s precisam do seu público alvo para se realizarem.

Em segundo lugar, todos temos tido oportunidade de nos últimos anos, assistir à publicação de diversos Planos e Estratégias virados para a Segurança Rodoviária, alguns até supostamente construídos após discussões e contribuições de diversas entidades oficiais e associações da sociedade civil, que se revelaram claramente insuficientes e cujos objetivos e resultados, quantitativos e qualitativos, ficaram longe das expectativas.

Em terceiro lugar, a identificação de algumas questões fundamentais, muitas vezes citadas, mas que nunca passaram de letra morta, mas que ajudam a dar corpo a um qualquer texto que se queira contemporâneo, democraticamente participado e socialmente aceite.

Contributo completo no ficheiro anexo.